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Oradores

Hélia Marçal
University College London, Reino Unido

Hélia Marçal é professora de História da Arte, Materiais e Tecnologia. Foi fellow em Conservação e Investigação de Arte Contemporânea do projeto de investigação 'Reshaping the Collectible: When Artworks Live in the Museum', no Tate, Londres (2018-2020) e é Coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Teoria, História e Ética da Conservação do Comité de Conservação do Conselho Internacional de Museus (ICOM-CC) desde 2016. Os seus atuais interesses de investigação situam-se nos novos materialismos feministas, nas histórias materiais de criações ativistas, na ética e performatividade do património cultural, na conservação de media baseados no tempo e na arte performativa, e tanto na materialidade da arte contemporânea como nas formas como esta é posicionada e negociada pelas práticas museológicas, patrimoniais e de conservação.

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Luís Trindade
Instituto de História Contemporânea, NOVA FCSH

Luís Trindade é Director do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH e investigador do IN2PAST – Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. Foi professor de estudos portugueses em Birkbeck, Universidade de Londres, e de história contemporânea na Universidade de Coimbra. Publicou O Estranho Caso do Nacionalismo Português (2008), Narratives in Motion (2016) e Silêncio Aflito (2022). Tem desenvolvido pesquisa nas áreas do nacionalismo, da literatura, do cinema, da música e de outros aspectos da cultura popular no século vinte.  

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Participantes

Ana Dinger

Ana Dinger é artista e investigadora, com formação em artes visuais e dança, licenciada em Escultura (FBAUL), pós-graduada em Arte Contemporânea (FCH/UCP) e doutoranda em Estudos de Cultura (FCH/UCP). Tanto no contexto académico como no artístico, orienta a sua investigação para o questionamento ontológico e epistemológico do arquivo e para a frequentação crítica de histórias e memórias, (re)articulando noções como espectralidade, hospitalidade, corpo-arquivo e arquivo-corpo. Colabora com diversos projetos que implicam trabalho de programação, curadoria, edição e pesquisa, assim como criação e experimentação artísticas, dos quais destaca: AND Lab (desde 2015); Para Uma Timeline a Haver: genealogias da dança como prática artística em Portugal (desde 2019), sobretudo, a sua VII edição, dança não dança – arqueologias da nova dança em Portugal (concretização entre outubro de 2023 e janeiro de 2025); Es.Col.Az (desde 2021) e Assembleia Ordinária (desde 2021).

Ana Mafalda Pereira

Bolseira de doutoramento pela FCT com a tese: “As estrangeiras. Um olhar feminista sobre o lugar periférico da mulher artista que atua entre o teatro e a educação.” investigadora integrada não-doutorada no i2ADS/FBAUP. Doutoranda em educação artística pela FBAUP, com formação em design pela ULP e em teatro, vertente de interpretação pela ESMAE. Tem construído um percurso entre a arte e a educação, em contextos formais e não formais, cruzando a prática teatral, enquanto atriz (TNSJ, Arena Ensemble e Amarelo Silvestre), com a prática performativa enquanto artista- educadora e formadora em escolas, instituições e companhias de teatro (TNSJ, Teatro do Bolhão, Casa da Arquitectura, Curso Básico de Teatro, CITAC e Colectivo 84) e em projetos de inovação social e pedagógica.

Em 2022 co-encena Territórios de Pedra (PELE) e inicia o projeto As Estrangeiras – para uma história menor.
Em 2023 fez o curso de Mediação Cultural da Acesso Cultura. Estreia este ano a sua primeira criação em nome próprio, Mulher de. A construção de uma identidade., a partir do espólio de Isabel Alves Costa. Interesses de pesquisa: práticas artísticas e educativas, arquivo, feminismo interseccional e branquitude crítica, com foco em género e classe.

Andrelise Santorum

É encenadora, dramaturga e historiadora. É Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS/2023), Brasil, tendo realizando o seu doutoramento sanduíche (CAPES-PrInt) no Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes (DHEEAA) da Universidade de Coimbra, em Portugal. Sua tese de doutorado defendida em 2023 é intitulada Palcos do Império: Teatro Português em Angola durante o Estado Novo (1930-1950). A partir das referências da História Global, e mais precisamente da História Global do Teatro, aborda questões relacionadas aos possíveis usos do teatro enquanto instrumento recorrente da estrutura política autoritária, em uma perspectiva essencialmente transnacional. Atualmente é Investigadora no Centro de Estudos de Teatro (CET) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL/UL), e desenvolve a pesquisa intitulada: Portuguese theater on overseas stages: networks between Portugal, Angola, Mozambique, São Tomé and Príncipe, Guinea Bissau and Cape Verde (1933-1974), projeto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

Tiago Bartolomeu Costa

Licenciado em Programação e Produção Cultural pela Escola Superior de Artes e Design do Politécnico de Leiria, com uma Especialização em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e doutorando em Artes e Imagem em Movimento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Crítico, investigador, programador e gestor cultural, fundou e dirigiu a publicação Obscena – Revista de Artes Performativas (2007-2012) e colaborou com o jornal PÚBLICO (2005-2016). Assina, regularmente, artigos, ensaios e capítulos em publicações da especialidade. É autor de Tiago Guedes: valse à six temps (Centre Pompidou-Metz, 2011) e de O Cego que Atravessou Montanhas: conversas com Luís Miguel Cintra (Orfeu Negro, 2016); coordenou a edição de Corpo de Cordas: 25 anos da Companhia Paulo Ribeiro (Companhia Paulo Ribeiro, 2011) e de três edições de Cadernos do Rivoli – n.º 7, 8 e 9 (Teatro Municipal do Porto, 2021-2022).
Comissariou os ciclos «Pensar a Criação Contemporânea» (Culturgest, 2007), «Mais Um Dia»,  «Curso Livre de Cultura» e  «Ponto de Situação» (São Luiz Teatro Municipal, 2022-2023), as exposições 48 Memórias (São Luiz Teatro Municipal, 2022), Augusto Cabrita, o Olhar Encantado (Curtas de Vila do Conde e Biblioteca de Marvila, 2023-2024), Geografias de Ficção (CineEco/Galeria Municipal de Arte de Seia, 2023), ANIMar 19 (Solar – Galeria de Arte Cinemática, 2024), António Campos (M|I|MO – Museu da Imagem em Movimento, 2024) e Quem és tu? Um Teatro Nacional a olhar para o país (Teatro Nacional D. Maria II/Museu Nacional do Teatro e da Dança, 2023-2024).
Foi consultor de programação para o Théâtre de la Ville de Paris (Festival Chantiers d’Europe, 2013-2016), adjunto para a programação internacional do São Luiz Teatro Municipal (2014-2016), assessor no Ministério da Cultura, nos gabinetes do secretário de Estado e da ministra da Cultura (2016-2019) e coordenador do projeto FILMar para a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema (2021-2024).

Ana Bigotte Vieira

Ana Bigotte Vieira é Co-Investigadora Responsável do projeto FCT Archiving Theatre e, juntamente com Maria João Brilhante, ajudou a desenhar e imlementar a linha de apoio em parceria CET-DGARTES Arquivos das Artes de Performativas. 

Publicou A Caixa Preta e Outros Mal Entendidos- Histórias do Experimental (Sistema Solar 2025), Uma Curadoria da Falta - ACARTE 1984-1989 (Sistema Solar 2022) e Dança Não Dança – arqueologias da nova dança em Portugal (FCG-IN) com João dos Santos Martins, Ana Dinger e Carlos Manuel Oliveira, com quem organizou recentemente o programa, ciclo de (re)performances e exposição do mesmo nome, VII edição do projeto Para Uma Timeline a Haver, que coordena com João dos Santos Martins. 

Em 2011 recebeu uma menção honrosa PSi Dwight Conquergood em 2011 e, em 2016, a sua tese de Doutoramento recebeu Menção Honrosa Prémio Mário Soares. Foi Visiting Scholar no departamento de Performance Studies da NYU entre 2009 e 2012. 

Investigadora do IHC e colaboradora do CET, a sua investigação tem incidido sobre a relação entre experimentalismo nas artes e as transformações culturais e urbanas. Licenciou-se em História Moderna e Contemporânea (ISCTE), especializando-se em Ciências da Comunicação - Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (UNL-FCSH), e em Estudos de Teatro (UL). 

Traduz teatro e filosofia. Entre 2018 e 2023 fez parte da equipa de programação do Teatro do Bairro Alto. Integra a Associação BUALA.

Berilo Nosella

Berilo Luigi Deiró Nosella é pesquisador e professor de Iluminação Cênica e História do Espetáculo no Departamento de Artes da Cena e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de São João del-Rei. Também atuou como iluminador cênico de 1995 a 2012, desenvolvendo projetos de iluminação para espetáculos de teatro e dança de diversas companhias e diretores em São Paulo e no Rio de Janeiro, Brasil. Desde 2006, na Universidade, desenvolve trabalhos como iluminador cênico vinculados a diversos projetos acadêmicos de pesquisa e extensão. É pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e desenvolve a pesquisa “A documentação da iluminação cênica como modo de fazer, formação e transmissão de conhecimentos". Coordena o Núcleo de Estudos de Técnicas e Ofícios da Cena do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena. Também integra o comitê científico da revista A Luz em Cena: revista de pedagogias e poéticas cenográficas (UDESC). Atualmente é diretor executivo da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE). Em 2023, realizou o pós-doutorado na Escola de Doutorado em História Crítica e Conservação de Bens Culturais da Università degli Studi di Padova, Itália.

Raquel Mira

Raquel Mira, licenciou-se em História Moderna e Contemporânea (2018) pelo ISCTE-IUL, seguindo para o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura na vertente de Património e projecto culturais (2020). Atualmente encontra-se a frequentar o curso de doutoramento de História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa enquanto bolseira da FCT.

Lígia Souza

Ligia Souza, escritora, pesquisadora e professora.
Realiza pesquisa de pós-doutorado no LabDrama - Laboratório de Dramaturgia e Escrita Performativa do Instituto de Artes da UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. Atualmente desenvolve sua pesquisa no Département Arts da ENS/PSL – École Normale Supérieure em Paris/FR.
É doutora em Artes Cênicas pela USP - Universidade de São Paulo (2018) com pesquisa sobre o dramaturgo francês Valère Novarina. Realizou estágio doutoral em Littérature Française na Université Paris VIII – Saint Denis Vincennes (2017). É Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Paraná (2013) onde também exerceu o cargo de Professora Substituta entre 2019 e 2020.
Como dramaturga, é fundadora da la lettre criação (lalettre.art.br) e também trabalha com diversas companhias das cidades de São Paulo e Curitiba, com mais de 10 textos encenados. Já publicou as obras: Anjos de Cara Suja (2023); Penélope (2021); Aqui - amanhã é outra imagem (2020); Bem-vindo Adeus (2020); Outros Sons (2018) e Encontros Diários (2013).

Moderadores

Ana Bigotte Vieira

Ana Bigotte Vieira (1980, Lisboa) é Co-IR do projeto FCT Archiving Theatre e investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea. Publicou Uma Curadoria da Falta. O serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian 1984-1989, a partir da sua investigação de doutoramento (Menção Honrosa Prémio Mário Soares 2016). Entre 2018 e 2023 fez parte da equipa de programação do Teatro do Bairro Alto. Juntamente com João dos Santos Martins iniciou o projeto Para Uma Timeline a Haver: genealogias da Dança como Prática Artística em Portugal de que dança não dança – arqueologias da Nova Dança em Portugal é a VII edição de que Dança Não Dança é a VII edição.

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Laura Rozas Letelier

Laura Rozas Letelier é licenciada em História e pós-graduada em Semiótica da Arte e Cultura. Veio para Portugal em 2019 para realizar o Mestrado em Estudos de Teatro na Universidade de Lisboa, centrando a sua pesquisa de dissertação no projecto Para Uma Timeline a Haver: genealogias da dança como prática artística em Portugal. Trabalhou como investigadora em projetos de arquivo em Artes Performativas em conjunto com o Centro de Memoria de las Artes Escénicas (CIM a/e) e no Centro de Residências NAVE (Santiago de Chile). Atualmente, é bolseira do projecto FCT “ARTHE. Arquivar o Teatro” pelo Centro de Estudos de Teatro (Faculdade de Letras. Universidade de Lisboa).

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Maria João Brilhante

É Professora Associada com agregação aposentada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde lecionou e dirigiu os cursos de Mestrado e de Doutoramento em Estudos de Teatro. É investigadora do Centro de Estudos de Teatro, que também dirigiu. Desenvolve o projecto ARTHE - Arquivar o Teatro, financiado pela FCT. Foi presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II (2008-2011). Publicou ensaios e livros sobre literatura, tradução, iconografia e história do teatro e do espectáculo. Faz tradução de teatro e codirigiu a colecção de Biografias do Teatro Português publicadas pela INCM. Pertence aos Conselhos Editoriais da revista Sinais de Cena e da revista da EASTAP (European Association for the Study of Theatre and Performing arts).

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Pedro Cerejo

Pedro Cerejo é licenciado em Antropologia (ISCTE, 2001) e tem uma pós-graduação em Ciências Documentais – Biblioteca (FLUL, 2007). Foi jornalista, livreiro e bibliotecário. Nos últimos 15 anos, tem sido tradutor e revisor de texto. É doutorando em Estudos de Teatro e investigador do Centro de Estudos de Teatro (FLUL), estando a trabalhar sobre as diversas formas de representação do então emergente movimento do teatro independente português na imprensa da década de 1970. No âmbito dos trabalhos do projeto ARTHE tem-se estado a trabalhar nos arquivos de alguns destas companhias precursoras.

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Paula Caspão

Paula Caspão vive e trabalha entre Lisboa e Paris, em indeterminação crítica entre formas de investigação teórica, práticas artísticas expandidas e pensamento sociopolítico. Atualmente desenvolve práticas de cine-fabulação coletiva para interrogar as formas de extrativismo e devastação socioambiental implicadas na produção de conhecimento e de História, bem como na manutenção das suas instituições, tecnologias e ficções políticas. É investigadora integrada no Centro de Estudos de Teatro (CET-FLUL), associada ao Instituto de História Contemporânea (IHC-UNL) e docente convidada no Programa de Doutoramento e Mestrado em Estudos de Teatro da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em filosofia (epistemologia e estética) na Université Paris Ouest Nanterre (2010) e foi investigadora convidada no departamento de Performance Studies, Tisch School of the Arts, New York University (2018).

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Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto ARTHE - Arquivar o Teatro

«PTDC/ART-PER/1651/2021»

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